Por Thamiris Vieira

Há 100 anos, a comunicação brasileira ganhou um novo meio. O rádio chegava ao Brasil a fim de marcar o centenário da Proclamação da Independência. Mas, além das comemorações a este fato histórico, o veículo mudou a forma de “se comunicar em massa”, porque facilitou a compreensão das notícias do cotidiano.

Com o tempo, o rádio ficou bastante conhecido. A primeira transmissão AM (em inglês, Amplitude Modulation) aconteceu graças à Roquete Pinto, que em 1923, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Em seguida, mais emissoras foram criadas: Rádio Tupi, Rádio Globo e Rádio Record.

 À frente, nasceu a FM (Frequência Modulada), inventada em 1933 pelo engenheiro estadunidense Edwin Armstrong. Comparada à FM, a audiência da rádio AM era bem maior, pois conseguia alcançar um número relevante de ouvintes.

 Já na década de 1980, inovação! A nova Fluminense FM, com sede em Niterói, por exemplo, também nomeada Maldita, lançou grandes nomes do Rock Nacional: Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Kid Abelha, etc. Novidade: uma locução feita exclusivamente por mulheres.

Hoje, a Fluminense está extinta, assim como a Rádio Globo e a MPB FM. No entanto, outras seguiram. Citam – se a Antena 1 (103.7 FM), JB FM, Tupi FM e Melodia FM. Modernas, apresentadas: caso da Mix FM, em 2004.

Apesar de ainda serem sintonizadas de forma tradicional, muitas migraram para o digital, com o avanço da tecnologia. Agora, suas informações se encontram disponíveis na internet. Sites, canais do Youtube, páginas em redes sociais (Facebook  e Instagram), ajudam os cidadãos a entender melhor o trabalho da equipe, inclusive o funcionamento dos bastidores. A “interatividade”, é peça chave desse processo, principalmente por fazer com que eles se “sintam” parte da rádio.

Thamiris Vieira é jornalista e assessora de imprensa