Divulgação.

No ano em que celebra 80 anos de operações no país, a Coca-Cola Brasil reforça seu compromisso de impulsionar o desenvolvimento social e econômico das comunidades nas quais atua, em consonância com seu propósito de “Refrescar o mundo e fazer a diferença”. Em agosto, o Sistema Coca-Cola anunciou um investimento de cerca de R$ 200 milhões para a nova etapa do “Coca-Cola dá um gás no seu negócio”, plataforma voltada para a capacitação de pequenos empreendedores do varejo alimentício. Entre as ações idealizadas para fornecer as ferramentas necessárias para que os participantes alcem voos cada vez mais altos está o “Empreenda como uma mulher”, voltado para mulheres com negócios formalizados, informais ou em fase de formalização.

O programa conta com diversos parceiros como Sebrae, Aliança Empreendedora, prefeituras das cidades onde o projeto ocorre e todo o Sistema Coca-Cola. Somente na primeira fase, em 2022, já beneficiou mais de mil mulheres em diversas cidades do país. Agora, anuncia a abertura de mais 6 mil vagas para a segunda fase em todo o Brasil, sendo 4 mil delas em São Paulo, em parceria com a Coca-Cola FEMSA, que já passou com o programa por Porto Alegre, Maringá e Curitiba.

As mulheres terão a oportunidade de acelerar seus negócios a partir de uma metodologia que reúne aulas teóricas e práticas com conteúdo sobre estratégias de liderança e gestão, autoconhecimento, aspectos comportamentais, além de uma análise individual do negócio para avaliar pontos como aspectos de maturidade, pontos fortes e deficiências, governança e impacto na sociedade.

Entre os aprendizados, estão um formato que privilegia mais os encontros presenciais, a formação de uma rede de apoio para que as participantes façam novas conexões e compartilhem conhecimentos e experiências com outras mulheres, assim como a democratização de ferramentas que tragam soluções práticas para as empreendedoras no dia a dia, como o desenvolvimento de cardápios digitais.

Importância da capacitação no empreendedorismo feminino

Segundo dados do Ministério da Economia, em 2021 o país alcançou uma marca histórica com a abertura de quase quatro milhões de novos microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Conhecer e ter experiência na área de atuação do negócio é importante para um bom resultado, mas muitas vezes falta conhecimento em temas importantes administração, controle financeiro, gestão de pessoas ou marketing. Por isso, um aspecto crucial para o sucesso dos negócios é a capacitação.

De acordo com os dados do LinkedIn publicados no Global Gender Gap Report 2022, do Fórum Econômico Mundial, a participação de mulheres no empreendedorismo cresceu globalmente durante a pandemia. No Brasil, a porcentagem aumentou para 41% para elas, em comparação com 22% para os homens em 2020, em relação a 2019. Outra pesquisa realizada em 2021 pela Aliança Empreendedora mostra que as mulheres foram mais as prejudicadas nos negócios durante a pandemia e, consequentemente, estão mais vulneráveis. O Sebrae aponta que no Brasil existem 9,6 milhões de mulheres empreendedoras e, destas, cerca de 4,7 milhões são mulheres negras. Em média, as mulheres negras empreendedoras têm 1,7 ano a menos de escolaridade do que as mulheres brancas. No que diz respeito ao faturamento, a desigualdade se acirra: as empreendedoras negras ganham 49% a menos que as brancas.

Programas de capacitação nos negócios voltados para o público feminino, como o “Empreenda como uma mulher”, são essenciais para reverter estas desigualdades sob a perspectiva de gênero, atendendo às necessidades particulares das mulheres e alcançar um desenvolvimento econômico mais equitativo na sociedade.