“Distorções” é um espetáculo leve, de humor inteligente, com Carmen Frenzel e Mariana Consoli (a Ciça, de Travessia). Em cena, duas mulheres em uma lavanderia interpretam a si e a demais personagens num jogo de contação de histórias onde “pedaço de roupa é pedaço de gente”. Com texto de Fabrício Branco e direção de Eduardo Vaccari, a comédia dramática fará suas últimas apresentações nos dias 21, 22 e 23 de abril (sexta, sábado e domingo), às 19h, a preços populares, no Teatro Glauce Rocha, Centro. Na sexta-feira, o espetáculo contará com acessibilidade em Libras.

Irreverente, lúdico e dinâmico, “Distorções” reúne histórias individuais e coletivas em um exercício de reinvenção e provocação pessoal. “Duas mulheres, ‘Uma’ e ‘Outra’, interagem dentro de uma lavanderia transformando-se em mil outros personagens a partir das roupas que manuseiam e vestem”, conta ­­­­­­Carmen. “Ao dar vida ao ‘camiseta regata’, ao ‘farda’, ao ‘terno’ ou ao ‘vestido’, a peça lança mão de arquétipos da sociedade e provoca uma reflexão acerca de nossas próprias experiências”, diz Mariana.

Instigante, o texto de Fabrício Branco é recheado de referências sociais e políticas, o que torna a peça muito atual. Idealizado por Carmen Frenzel, Mariana Consoli e Fabrício Branco, “Distorções” estreou em 2019, no Sesc Tijuca. No mesmo ano, fez cerca de 20 apresentações no estado do Rio de Janeiro, incluindo o festival Niterói em Cena; o Festival EncontrArte, rede Sesc; entre outros. Em 2022, reestreou no teatro do Centro Cultural da Justiça Federal – CCJF.

A temporada no Glauce Rocha inclui duas ações paralelas. A primeira é uma oficina de teatro gratuita, voltada para estudantes de teatro, dramaturgos e roteiristas. O orientador é Fabrício Branco. A outra é uma atividade de formação de plateia, voltada a pessoas com pouco acesso a bens culturais, em parceria com o CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável).