São meses agitados para a Galeria Mitre, de Belo Horizonte. Desde março, inaugurou nova fase com a troca de nome – ex Periscópio – lançou a primeira exposição do ano na sede que fica no Bairro Preto, passou por uma experiência positiva na SP-Arte e agora segue para Nova York. Por lá, participa pela primeira vez de uma das mais importantes feiras de arte do mundo, a Frieze.

A Frieze New York acontece entre 18 a 21 de maio. A Mitre foi selecionada para participar na sessão Focus, que apresenta galerias com menos de 12 anos de atividades. Estará ao lado de galerias de diversas partes do mundo: Barro (Buenos Aires), Capsule (Shanghai), Château Shatto (Los Angeles), Company Gallery (New York), Cooper Cole (Toronto), Daniel Faria Gallery  (Toronto), Derosia (Nova York), Lomex (Nova York), Tiwani Contemporary (Lagos) e Whistle (Seoul).

A Mitre levará para Nova York o trabalho do artista mineiro Marcos Siqueira, da Serra do Cipó. A escolha não é aleatória. “Marcos é um artista que representa bem o programa da galeria. Seu trabalho retrata a vida na Serra do Cipó. Vamos levar Minas e o Cerrado Mineiro para uma exposição internacional”, fala Rodrigo Mitre, um dos sócios da galeria.

As outras galerias brasileiras presentes nesta edição da Frieza Nova York são Fortes D’Aloia & Gabriel, Galeria Luisa Strina, Mendes Wood DM e Vermelho.

Sobre Marcos Siqueira

Artista autoditada, vive e trabalha em Santana do Riacho, MG. O seu contato com a natureza e a vivência na Serra do Cipó tem muita relação com seu trabalho. Os temas fazem parte do que vivencia e do que é criado através de imagens fictícias das conexões que faz. A maior parte das cores dos seus trabalhos são extraídas das terras que coleta e transforma em pigmentos. Essa relação do pigmento natural com seu trabalho permite buscar novas cores e conexões para serem usadas.