A Firjan ressalta que, apesar do resultado positivo do PIB nacional em 2022 (+2,9%), o ano foi marcado por desaceleração trimestre após trimestre: do primeiro ao quarto, na comparação com os trimestres imediatamente anteriores, o PIB variou +1,3%, +0,9%, +0,3% e -0,2%, respectivamente.

Para a federação, a perda de fôlego corrobora os desafios aguardados para este ano. Embora tenha ocorrido uma ligeira melhora no cenário internacional – por conta da reabertura da China e da adaptação, melhor do que a esperada, à crise energética da Europa – as condições financeiras apertadas, aqui e no exterior, mantêm a perspectiva de baixo crescimento.

Nesse contexto, a Firjan reforça que é urgente o resgate da credibilidade fiscal, através da aprovação de reformas estruturantes e da definição de uma nova âncora fiscal. Esse caminho abrirá espaço para o início de uma ação coordenada das políticas monetária e fiscal, contribuindo para a recuperação da confiança dos empresários e para a retomada do crescimento econômico.