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Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o avanço acelerado da digitalização no setor da saúde, a segurança das informações dos pacientes tornou-se uma prioridade para clínicas, consultórios e hospitais.

O tema é tratado como crítico no setor. Afinal, segundo a Cisco Talos, a saúde é o segmento que mais sofre com roubo e extorsão de dados, sendo alvo de 22% de todos os ataques cibernéticos registrados.

Nesse cenário, prontuários eletrônicos, consultas por telemedicina, prescrições digitais e sistemas de gestão hospitalar lidam diariamente com informações sensíveis, cuja exposição pode gerar sérios prejuízos — tanto para os pacientes quanto para as instituições.

LGPD e a saúde: o que diz a lei

A LGPD (Lei nº 13.709/2018) define regras para o uso, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais, com atenção especial aos chamados dados sensíveis — como históricos médicos, exames, laudos e registros de tratamento.

No setor da saúde, os dados dos pacientes só podem ser tratados com consentimento claro ou por obrigações legais e regulatórias. A lei exige que clínicas e instituições adotem medidas técnicas e administrativas para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dessas informações.

Principais riscos para os dados médicos

Clínicas e consultórios que não se atentam aos riscos cibernéticos estão expostos a uma série de problemas que podem comprometer suas atividades, incluindo:

Acessos não autorizados a prontuários e sistemas

Vazamentos de informações por e-mails ou dispositivos inseguros

Ciberataques, como ransomware, que sequestram dados sensíveis

Falta de controle sobre as permissões de acesso nos sistemas internos

Esses riscos comprometem não apenas a segurança do paciente, mas também a reputação da clínica e sua conformidade com a legislação.

Boas práticas para proteger os dados dos pacientes

Apesar das preocupações, a tecnologia vem evoluindo para oferecer soluções robustas de segurança digital. Softwares de gestão médica, como o da Conclínica, já incorporam funcionalidades que ajudam a proteger os dados, como:

Acesso controlado por usuários e perfis

Armazenamento em servidores seguros com criptografia

Backup automático e regular

Registro de logs de acesso

Certificados SSL e autenticação em duas etapas

Adequação à LGPD desde a concepção (privacy by design)

Além disso, é essencial investir em treinamento da equipe, uso de senhas seguras e protocolos de privacidade tanto no atendimento presencial quanto digital.

Proteger os dados de saúde vai além do cumprimento da lei — é uma forma de respeitar a confiança que o paciente deposita ao compartilhar informações pessoais. Por isso, oferecer uma plataforma que une segurança, praticidade e performance é uma alternativa para clínicas e consultórios que buscam se destacar com um atendimento moderno e seguro.