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Nesta  terça-feira, 25,  é comemorado o Dia Mundial do Macarrão! Pode ser espaguete, penne, fusilli, talharim, conchiglione, farfalle, entre tantos outros formatos, o macarrão está presente em 99,5% dos lares brasileiros.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) o setor de massas alimentícias registrou aumento de 11,5% em faturamento e retração de 1,7% em volume de vendas, quando comparados com os valores de 2020 (R$ R$ 11,3 bilhões e 1,37 milhão de toneladas), atingindo R$ 12,6 bilhões e 1,34 milhão de toneladas (em 2021), respectivamente.

Segundo dados da pesquisa Nielsen, encomendada pela ABIMAPI, entre os tipos de massas que se destacaram estão as instantâneas, frescas e com ovos.

Nas massas instantâneas, o aumento de volume chegou a 3% na comparação entre 2020 e 2021, totalizando 195 mil toneladas consumidas e R$ 3,7 bilhões. Entre os fatores do bom desempenho está o impacto direto do custo-benefício, com preço unitário médio de R$1,69. O que chama mais atenção é que no ano de 2020, com as restrições severas da pandemia, esse seguimento já tinha crescido 13,5% – e mesmo com flexibilizações, não perdeu o avanço.

Já as massas frescas permaneceram praticamente estável, com um recuo de apenas 1%, menos do que o conjunto total da categoria, totalizando 170 mil toneladas consumidas e um faturamento de R$ 2,8 bilhões. O potencial desse tipo de produto, no entanto, é muito grande, já que o consumo ainda segue concentrado em alguns locais com mais opções comerciais e voltado para um público de renda maior. “A massa fresca ainda tem destaque nas grandes metrópoles, principalmente em São Paulo, como um sinônimo de preparo especial”, explica Zanão.

Para entender o desempenho da categoria de massas em 2021 ainda é preciso olhar para a economia brasileira. O ano fechou com a inflação calculada pelo IBGE em dois dígitos. As contas subiram 10,06% para as famílias brasileiras, muito embora a maior parte dos salários não tenha aumentado na mesma medida, fazendo com que o poder de compra diminuísse.

Para este ano, a expectativa é alcançar um crescimento de 3% a 5% em faturamento e 1% a 2% em volume.