Tratamento dentário: as principais diferenças entre o clínico e o estético
A partir do nascimento, todo o corpo humano passa por inúmeras mudanças para o seu crescimento e desenvolvimento. Meninos e meninas passam pela troca dos “dentes de leite” para os dentes permanentes. Mas, nem tudo são flores. Há casos em que os dentes não nascem alinhados corretamente, e, além disso, existem pacientes que não dedicam os cuidados ideais à saúde bucal. Com isso, problemas aparecem: mau hálito, tártaros, cáries. Razões que fazem com que pais e responsáveis recorram aos tratamentos dentários, divididos em clínicos e estéticos. Qual a diferença entre ambos? A Dra. Keity Tabosa, cirurgiã-dentista e sócia proprietária da Beauty Face Odontologia e Harmonização Facial, esclarece as dúvidas.
Clínico. A dra Keity. menciona que é todo aquele que visa manter ou devolver a saúde para o paciente. “Canal, remoção de cáries e restaurações em resina composta ou cimento de ionômero de vidro; raspagem supra e subgengivais, profilaxia e aplicação tópica de flúor e remoção de raízes residuais são alguns dos exemplos mais citados”.
Estético. A dentista explica que o principal objetivo é aprimorar a estética do sorriso e que é perfeitamente possível sorrir como um artista de cinema. Segundo ela, os recursos da odontologia estética são abundantes: correção de sorriso gengival com cirurgia plástica de gengivas ou aplicação de toxina botulínica; lentes de contato dentais ou facetas dentais (melhora o tamanho, a forma e a cor dos dentes); tratamento ortodôntico, feitos, inclusive, com aparelhos invisíveis; clareamento dental; implantes e prótese fixa em porcelana, a fim de substituir dentes perdidos. “Os procedimentos em Harmonização Facial vieram para ampliar muito a gama da odontologia estética, por que é uma especialidade odontológica também”.
Quando é e como é feito o diagnóstico?
Nas primeiras consultas. É feito o exame clínico oral e há análises de exames de imagens, como radiografias panorâmicas e tomografias. Antes de darmos início a qualquer tratamento, é de suma importância um breve levantamento do estado geral do paciente.
Há faixa etária específica?
Não. Todas as idades têm acesso à odontologia estética. Desde crianças a idosos. Para se ter uma ideia, crianças pequenas, que estão na fase de trocas de dentes, podem fazer uso de aparelhinhos com os dentes que faltam, para uma festa de aniversário, por exemplo. Agora, com o aumento da expectativa de vida, é comum pessoas mais velhas colocarem aparelhos para a correção. É lindo ver como a odontologia estética transforma a vida dos cidadãos, de zero a cem anos!
Ao finalizar o assunto, Keity Tabosa explica a respeito da manutenção de cada procedimento. “É consenso geral que a visita ao cirurgião-dentista deve ser feita , em geral, a cada seis meses. Mas existem clientes que fazem um controle mais rigoroso a cada dois ou três meses. Depende do caso. Porém, somente o profissional, com experiência, determina o intervalo ideal entre as consultas.