Capa por Pedro Hansen (Deck)/ Foto: Luisa Cerino

Conhecida pela passagem no The Voice em 2015, por parcerias com Julio Secchin, Rubel, e também por ter sido a voz da banda Gragoatá, a niteroiense Rebeca anuncia para 05 de Abril o disco Espiral, que tem produção de Rodrigo Martins, indicado ao Grammy Latino e lançamento pela gravadora carioca Deck. A artista divulga também a capa do sucessor de Corar (2019), cujo conceito surgiu a partir do clipe da faixa “Cada Amor” https://www.youtube.com/watch?v=hRgabf4Lr4U , e transmite a essência do disco, que trata de sentimentos envoltos em melancolia.

“Pensei no azul escuro do céu para retratar esse sentimento. Por se tratar de um registro a respeito de transições, quis abordar o fim da noite, um ambiente escuro, caminhando para um ambiente com mais claridade. A flor queimando representa as dores sentidas no caminho, que de alguma forma, ao queimarem, iluminaram o meu caminho até aqui”, comenta Rebeca.

Além de Cada Amor, Rebeca já revelou também os singles Foge de Casa, Cofre, Flecha e Caixas que juntos contabilizam quase 1 milhão de views no Youtube, além dos mais de 600mil ouvintes mensais no Spotify.

O novo álbum tem produção de Rodrigo Martins, produtor indicado ao Grammy Latino por seu trabalho com o Rubel. Aliás, esta é a segunda vez que trabalham juntos. Rodrigo produziu também o disco que marcou a estreia solo de Rebeca, Corar, de 2019, que saiu pela Mangolab.

Neste novo trabalho, Rebeca assume as composições com o apoio da artista Manny Moura, e é um momento novo e bastante estimulante para ela, o resultado, pelas respostas dos singles, têm sido muito gratificante. “Antes eu tinha uma abordagem mais tímida, criava com base nas letras de outros compositores. Decidi então descobrir a minha identidade musical, sem me ‘esconder’ atrás de outras composições”.

A sonoridade das faixas traz influências de artistas ouvidas por Rebeca durante a construção do trabalho, como Joni Mitchell, Phoebe Bridgers, Lana Del Rey, Bjork, Clairo, Adrianne Lenker (Big Thief) e Adriana Calcanhoto. De caráter confessional, as músicas trazem a voz como ponto central para expressar os sentimentos retratados nas composições.