Lançado em 2013, a obra Graffiti SP ganha sua terceira edição e é um dos únicos livros que deu voz e nome aos principais autores da arte de rua paulistana, mostrando graffitis que fizeram história e já foram apagados. Por causa do registro, parte da história desta arte em São Paulo permanece viva.

“O universo do Graffiti paulistano e brasileiro é um dos melhores do mundo. Uma mostra disso foi a exposição Além das Ruas – História do Graffiti – no Itaú Cultural, em maio de 2023, mostrando a linha do tempo, a história do Graffiti desde os anos 1980 até a atualidade e em uma vitrine todos os livros publicados sobre o Graffiti, inclusive o Graffiti SP. Tenho muito orgulho desse livro que agora será distribuído gratuitamente para 1.500 jovens e adolescentes de escolas públicas e ONGs que oferecem arte e educação”, afirma a escritora Marina Gonzalez.

As 123 fotografias de mais de 80 grafiteiros foram clicadas por Ricardo Czapski: algumas das imagens capturadas por ele são de graffitis já apagados, o que torna o livro mais interessante ainda. “Percebi que essa é uma manifestação artística volátil, pois muitos muros e paredes são derrubados, pintados, pichados, e desse fato, veio à inspiração maior: desenvolver um trabalho de documentação para que essa arte não seja esquecida ou que tenha sido feita em vão”, conta o fotógrafo.

Alguns artistas que participam do livro: Kobra, Crânio, Speto, Chivitz, Ozi, Alex Hornest, Paulo Ito, Mundano, Minhau, Marina Zumi, Simone Siss, Tikka Mezaros, Does, Treco, Snek, Enivo, Whip, Tinho, Mauro, Ciro Schu, Titi Freak, Magrela, Flávio Rossi, entre outros.

Para Binho Ribeiro, que assina o texto de apresentação, o livro “surge do olhar de um fotógrafo que teve uma iniciativa simples e com o passar do tempo percebeu que havia gerado um registro histórico da arte de rua, produzida por artistas anônimos, entre outros famosos e respeitados, de uma forma solta e não direcionada”.

A distribuição da obra será acompanhada de uma roda de conversa sobre a história do graffiti paulistano, junto de artistas importantes da área, nas ONGs Pró-Saber, Lar das Crianças, Escola Rose Inês Bornia Moreira e no Projeto Quixote.

Um dos artistas que estará presente é o OZI, um dos precursores do graffiti paulistano, que participa do livro nas páginas 97 e 119. A distribuição do livro será feita em uma escola pública no bairro de Perus, onde OZI, a partir do projeto Museu de Arte de Rua, vai pintar um novo graffiti.

Mauro Neri, outro grafiteiro, vai ajudar na distribuição no Grajaú, através da Associação Imargem, que trabalha diversos projetos de arte, meio ambiente e esporte com alunos das escolas da extrema zona sul paulistana. Mauro está no livro nas páginas 8 e 51.

“A ideia é essa – potencializar o trabalho dos artistas que participaram do livro, homenageá-los e unir forças para levar o livro e a arte de rua para as periferias de São Paulo”, explica Marina Gonzalez.

Ação Social

O Graffiti SP tem um objetivo social forte e vai distribuir 1.500 livros gratuitamente para adolescentes e jovens de baixa renda em escolas públicas e ONGs dedicadas à arte e educação com a presença de alguns grafiteiros e dos autores para rodas de conversa e sessão de autógrafos.

Esta é uma prática que Marina Gonzalez tem adotado em todos os projetos que realiza.

Acessibilidade

Foi produzido um áudio livro com descrição das imagens para garantir a acessibilidade dos deficientes visuais. Realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, o audiolivro Graffiti SP compõe o acervo de livros em formato acessível da Dorinoteca, que disponibiliza gratuitamente o acesso à leitura para cerca de 2.700 pessoas cegas e/ou com baixa visão.

Sobre os autores:

Marina Gonzalez – Marina Gonzalez é redatora, produtora cultural, autora de livros infantis e sócia-fundadora da Comg Editora. Formada em Comunicação Social, atuou como publicitária e profissional de marketing. Há mais de 20 anos trabalha na produção de textos para branding, peças de comunicação, criação de conteúdo e na edição de livros de arte, biografias, temáticos, corporativos e fotografia.

É apaixonada pela cultura brasileira e, como produtora cultural, já realizou cerca de 40 projetos de exposições e livros fotográficos, valorizando as riquezas humanas, naturais e culturais do Brasil.

Marina é autora dos livros: Para Quem quer ver Além – Lições de Vida de Dorina de Gouvêa Nowill (Panda Books); Graffiti SP (Comg Editora); Tibúrcio (Editora Girassol) e Catrevagem (Comg Editora). Dedica-se a projetos de incentivo à leitura e distribuição gratuita de seus livros para crianças de baixa renda em escolas públicas e OSCs, que atuam na educação complementar.

Siga Marina Gonzalez nas redes: Instagram: @marinagonzalez11

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Ricardo Czapski – consultor financeiro, sócio fundador da Wflow, assessoria de investimento credenciada à XP, é neto de Wolfgang Pfeiffer, assessor do MASP (anos 50) e curador do MAC-USP (anos 70 e 80). A fotografia faz parte da vida de Ricardo há 30 anos, quando foi assistente de um fotógrafo no Havaí, mas foi nos últimos vinte que intensificou a atividade livre e paralela à sua carreira. Como fotógrafo amador, publicou Graffiti SP em 2013 e continua “caçando” arte pelas ruas de São Paulo e ampliando seu acervo de imagens e desenvolvendo um trabalho de documentação para que não seja esquecida.

Serviço

Livro: Graffiti SP

Autores: Marina Gonzalez e Ricardo Czapski

Idioma: Bilíngue inglês/português

Páginas: 128

Preço: R$ 150,00

Editora: Comg Editora

À venda na Galeria Alma da Rua – Rua Gonçalo Afonso, 96 – Vila Madalena, e nas

principais livrarias e marketplaces, como a Amazon.

Site Comg Editora: https://www.comg.com.br/

Instagram Comg Editora: @comgeditora