A Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) vai iniciar a captação de energia solar na Sala Cecília Meireles, na Lapa, nesta sexta-feira, 5. A cerimônia de ligação das placas solares do projeto ECO FUNARJ na sala de espetáculos vai contar com apresentações de voz e piano, além de um concerto da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro.

Ao todo, o ECO FUNARJ vai ser capaz de economizar uma estimativa de 50 mil reais por mês em custos operacionais para o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Somado a isso, a implementação significa uma redução de quase 32 toneladas mensais na emissão de CO₂ na atmosfera, alinhando benefícios econômicos e de sustentabilidade.

“Com o ECO FUNARJ, a Sala Cecília Meireles inicia uma nova etapa de sua história, agora alinhada à preservação do meio ambiente. A captação de energia solar simboliza nosso compromisso em modernizar os equipamentos culturais do estado, reduzindo impactos ambientais e garantindo um espaço cultural e sustentável”, disse Jackson Emerick, presidente da Funarj.

O que é o ECO FUNARJ?

O ECO FUNARJ é um projeto pioneiro de instalação de energia renovável em teatros públicos e prevê a criação de cinco estações de produção de energia, levando a sustentabilidade para oito equipamentos culturais administrados pela FUNARJ. O objetivo da iniciativa é combinar os esforços da cultura e da sustentabilidade.

O programa prevê a instalação de mais 800 placas solares nos espaços que estão recebendo a iniciativa. Os equipamentos elétricos e as placas solares começaram a ser instalados nos espaços em janeiro deste ano e quatro das cinco unidades produtoras já foram contempladas. 

Como o ECO FUNARJ funciona?

As estações de produção de energia solar estão localizadas no Teatro João Caetano, Sala Cecília Meireles, Teatro Armando Gonzaga, Teatro Arthur Azevedo e Teatro Mário Lago, o que significa que esses locais vão passar a funcionar com a energia renovável. Porém, além disso, outros equipamentos, como o Museu Carmen Miranda, a Casa de Cultura Laura Alvim e o Teatro Gláucio Gill, também vão usufruir dos créditos criados na produção de energia solar.

Enquanto o Teatro João Caetano e a Sala Cecília Meireles vão produzir energia para alimentar os seus próprios espaços, as demais estações de produção vão ter capacidade de alimentar mais de um equipamento cultural. A energia renovável gerada nestas localidades vai gerar um excedente, que é injetado na rede elétrica e se transforma em créditos com a concessionária responsável.

A redistribuição dos créditos vai funcionar da seguinte forma: a energia renovável gerada no Teatro Mário Lago vai abastecer o Teatro Gláucio Gill. Os créditos do Teatro Armando Gonzaga também serão destinados também para a Casa de Cultura Laura Alvim. Por fim, o excedente acumulado no Teatro Arthur Azevedo vai alimentar o consumo do Museu Carmen Miranda.

Serviço

Evento: Ligação da estação de energia solar da Sala Cecília Meireles

Data: 05/12/2025, às 14h

Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Lapa, Rio de Janeiro)