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Por Igor Arraes

No dia 09 de janeiro de 2017, morria o criador do conceito de “amor líquido” – o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman.

“Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”

Professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia, Bauman criou essa tese para justificar a atual instabilidade dos relacionamentos amorosos nesse momento da História em que vivemos.

Segundo ele, os tempos são “líquidos” porque tudo muda rapidamente. Nada é feito para durar, para ser “sólido”. Disso,  resultariam a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, a insegurança e o endividamento geral.

Em seu livro homônimo de 2003, ele descreveu esse conceito. Resumindo: pessoas mantêm o amor apenas enquanto ele traz satisfação, e o substituem por outro que promete ainda mais satisfação.

Bauman já havia definido como “modernidade líquida” um período que se iniciou após a Segunda Guerra Mundial e ficou mais perceptível a partir da década de 1960. Ele chamou de modernidade sólida o período anterior.

O autor: Igor Arraes de Alencar é friburguense. Aficionado por Geografia e História, já rodou por mais de 50 países nos quatro cantos do mundo. Também amante de Português, Matemática, Química, Biologia, Física e Astronomia, escreve sobre fatos históricos e curiosidades da vida, unindo a Arte à Ciência, mesclando todas essas matérias que ama.