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Oito entre dez empresários do Estado do Rio de Janeiro acredita que a situação dos seus negócios irá melhorar no primeiro trimestre de 2022

Primeira pesquisa da Fecomércio RJem 2022 revela que 80,8% dos empresários do Estado esperam que a situação dos seus negócios melhore no próximo trimestre. O estudo foi realizado entre os dias 3 e 9 de janeiro e contou com a participação de 245 empresários do Estado do Rio de Janeiro. Outros 14,7% aguardam uma estabilização e apenas 4,4% esperam uma piora.

Com o avanço da vacinação no Estado, mesmo com o aumento de casos de Covid-19 relacionados à variante Ômicron, a expectativa sobre a retomada econômica continua aumentando entre o empresariado: 65,7% dos empresários consideram que, nos últimos três meses, houve uma estabilização ou melhora na situação de seus negócios.

Em relação à demanda pelos serviços das empresas, o índice dos que constataram um aumento apresentou um incremento: de 20,8% (dezembro) para 29,8% (janeiro). O percentual dos que tiveram uma estabilização nas demandas permaneceu praticamente igual ao mês anterior: de 33,6% (dezembro) para 34,3% (janeiro). Já o número de empresários que notaram uma diminuição na procura por serviços/bens reduziu de 45,6% (dezembro) para 35,9% (janeiro). Para os próximos três meses, a expectativa de 88,5% do empresariado é que a demanda aumente ou estabilize, contra 11,4% que esperam uma redução na procura por seus produtos.

Maioria dos empresários pretende manter empregos

Quando perguntados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 46,8% indicaram as restrições financeiras e outros 37,6% dos empresários apontam a insuficiência de demanda. Além disso, para 17% a falta de mão de obra é um dos principais impeditivos e por fim, a falta de mão de espaço e/ou equipamentos é apontada como obstáculo ao crescimento por 11% dos entrevistados.

Em relação ao quadro de funcionários nos últimos três meses, 56,7% afirmam que esperam manter o número de empregados pelos próximos três meses, índice semelhante ao de novembro (58%). O percentual de empresários que devem demitir está em 10,6%. Outros 32,7% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses.

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas passou de 27,7% (dezembro) para 32,2% (janeiro). Desse total, 53,2% dos entrevistados estão com mais de um tipo de inadimplência. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou queda: de 55,1% para 43,7%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a fornecedor (32,5%), aluguel (31%), luz (30,2%), bancos comerciais (26,2%), tributos federais (22,2%), parcelamentos de tributos com pagamento interrompido (20,6%) e Previdência/INSS patronal (18,3%).