Carmen de Bizet, a primeira ópera feminista da história
Por Igor Arraes
No dia 3 de março de 1875, estreava a ópera “Carmen” – a última do compositor francês Georges Bizet. (Ela havia sido adiada por temor de que seus temas de traição e assassinato ofenderiam o público)
Carmen é, provavelmente, a ópera não italiana mais famosas do mundo. Ela é composta de quatro atos, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseado na romance homônimo de Prosper Mérimée.
Após a première em marco, Bizet foi convencido de que o trabalho foi falho. Em junho, ele morreu de ataque cardíaco, sem saber que sua ópera se tornaria um sucesso. Só em outubro aconteceu a aclamação popular, quando ela foi encenada em Viena sob os aplausos de Brahms, Wagner, Tchaikovsky e Nietzsche.
O autor: Igor Arraes de Alencar é friburguense. Aficionado por Geografia e História, já rodou por mais de 50 países nos quatro cantos do mundo. Também amante de Português, Matemática, Química, Biologia, Física e Astronomia, escreve sobre fatos históricos e curiosidades da vida, unindo a Arte à Ciência, mesclando todas essas matérias que ama.