Chuva de meteoro Leônidas atinge pico nesta semana
Por Igor Arraes
Na noite de 12 de novembro de 1833, várias pessoas viram milhares de bolas de fogo cruzando os céus. Segundo estimativas, foi possível ver mais de 100.000 delas por hora. Muitos pensaram que se tratava do fim do mundo.
Na verdade, o que ocorreu foi apenas uma intensa chuva de meteoros. Ela foi gerada pelos rastros da passagem do cometa 55P/Tempel-Tuttle, que leva 33 anos para completar uma volta ao redor do Sol.
Essa chuva específica leva o nome de ‘Leônidas’, pois as estrelas cadentes (meteoros) aparentam estar vindo da constelação de Leão. Apesar do cometa só passar a cada 33 anos, a chuva ocorre todos os anos entre os dias 15 e 20 de novembro, pois os rastros de sua última passagem (1998) ainda estão no caminho que a Terra percorre ao redor do Sol (movimento de translação)
Nesse ano de 2021, o pico da chuva ocorrerá na madrugada do dia 17 para 18 de novembro.
São esperados apenas entre 10 e 20 estrelas cadentes por hora. Mas vale observar, pois, geralmente, elas têm um tempo de duração maior que o normal quando cruzam os céus.
Inspirado nesse evento, o artista Adolf Vollmy pintou a gravura ‘Leonids’ (1889) para uma bíblia de uma Igreja Adventista.
O autor: Igor Arraes de Alencar é friburguense. Aficionado por Geografia e História, já rodou por mais de 50 países nos quatro cantos do mundo. Também amante de Português, Matemática, Química, Biologia, Física e Astronomia, escreve sobre fatos históricos e curiosidades da vida, unindo a Arte à Ciência, mesclando todas essas matérias que ama.