Contra dengue, zika, chikungunya e Anopheles, entenda como funciona a tinta inseticida
Tem química que até parece mágica. Mas é funcional e pode ser ótima ferramenta nas ações de saúde. Que tal saber um pouco mais sobre uma tinta que, muito além de proporcionar cobertura uniforme a uma superfície, tem propriedade inseticida? A Carbapaint 10, usada em mais de 100 países e em vários estados do Brasil, possui uma tecnologia inovadora que combate a vários tipos de insetos transmissores de enfermidades endêmicas, como o Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya; e o Anopheles, causador da malária.
A tinta desenvolvida na Espanha pela cientista Maria Pilar Mateo Herrero tem em sua fórmula uma base aquosa que contém microcápsulas inseticidas do composto químico propoxur, em suspensão. Essa tecnologia de inseticida microencapsulado possibilita sua liberação lenta e gradual, após a aplicação na parede. Com isso o produto adquire uma alta taxa de permanência e toxicidade muito baixa. Ou seja, não oferece risco para pessoas de qualquer idade e nem para animais que circulem próximo às superfícies pintadas.
A aplicação da tinta é indicada para residências, escolas, hospitais, prédios públicos. Após a pintura, o tempo mínimo de secagem é de 8 horas, com ambiente ventilado e aberto. O efeito é imediato: horas depois já é possível observar insetos mortos no chão próximo à parede.
“A duração é de até dois anos, dependendo da proteção da parede ou superfície pintada, conforme comprovado em testes científicos. Após esse período, basta reaplicar a tinta”, explica Luiz Rolim, CEO da Inesfly Brasil, que comercializa a Carbapaint 10 no Brasil, desde a aprovação do produto pela Anvisa, em 2020.