Foto: Oswaldo Enoc

Braulio Rezende, da CDL e  Sincomércio, destaca que lei municipal 4.699/19, de autoria do vereador Wellington Moreira, foi resultado de reunião entre empresários e vereadores em 2019

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio), Braulio Rezende, comentou que o mutirão de limpeza nos postes, que começou no último domingo e objetiva reduzir o emaranhado de fios que causa enorme poluição visual nos espaços públicos, dará aparência mais ordenada à Nova Friburgo, além de mais segurança à população.

Ele lembra que empresários do comércio cobram há anos solução para o problema e que foi durante reunião com vereadores na sede das entidades, em maio de 2019, que surgiu a ideia da lei 4.699/19, de autoria de Wellington Moreira, hoje presidente da Câmara Municipal. A lei dispõe sobre posturas, arranjo e compartilhamento de infraestrutura pelas empresas que exploram os serviços de energia elétrica e telecomunicações na cidade.

Braulio Rezende relata que, no encontro promovido há quase três anos, ele apresentou aos vereadores dezenas de fotos de confusão e atos irregulares verificados no Centro, como lixo espalhado pelas calçadas, lixeiras lotadas etc., mas que as imagens que mais impactaram foram justamente as do excesso de fios pendurados nos postes.

“Quando andamos pelos mesmos locais, nossos olhos se acostumam. Por isso, na época, nos chocamos muito com o registro da desordem generalizada das ruas, em particular com as fotos dos postes. Elas realmente assustam”, recorda.

Apesar de comemorar a proposta do mutirão, que na opinião dele pode conter a bagunça na rede aérea da cidade, Braulio Rezende defende intervenção mais radical no Centro e nos bairros de Nova Friburgo. O presidente da CDL e do Sincomércio acentua que somente um projeto de remodelação – com adoção de fiação subterrânea, pavimentação das calçadas, instalação de equipamentos de acessibilidade, entre outras medidas – permitirá ao município recuperar suas antigas beleza e organização.

“Concordamos com iniciativas para ajeitar a cidade, só que, acima das ações paliativas, necessitamos de programas mais abrangentes. Nova Friburgo acumulou demandas que ficaram por longo período reprimidas. Atualmente, elas são numerosas”, sustenta.