“Eu não sabia exatamente que ser ator era uma profissão, eu achava que você nascia ator”, diz Kiko Mascarenhas no Persona
Neste domingo (28/7), o Persona recebe o ator Kiko Mascarenhas. No programa apresentado por Atilio Bari e Chris Maksud, ele deixa detalhes sobre a trajetória artística de mais de 40 anos entre palcos e telas. Inédito, vai ao ar às 22h, na TV Cultura.
O ator conta sobre o primeiro monólogo de sua carreira, “Todas as coisas maravilhosas”, que está em cartaz em São Paulo, e diz: “é um espetáculo que mais do que falar sobre a depressão, o suicídio, é um espetáculo que fala sobre esperança, sobre não desistir”.
Mascarenhas detalha, também, como começou sua relação com a arte e como aprendeu com os filmes, já que sua mãe foi dona de locadora. “Eu descobri muita coisa sobre o cinema, muitos atores, muitos diretores, roteiristas, que eu jamais teria acesso naquela época.”
“Eu não sabia exatamente que ser ator era uma profissão, eu achava que você nascia ator”, fala sobre o primeiro contato com o teatro num teste para a peça “Os Meninos da Rua Paulo”, em 1983.
“Eu estranhei muito o ambiente da TV, o fazer, o ser ator na TV era muito diferente. As relações eram diferentes, na televisão você tem que estar muito pronto e eu não me sentia muito pronto. Eu achei que fosse preparado de alguma forma pro que ia acontecer, mas não, você é atirado aos leões e faça aí”, compartilha de forma leve.
A atração ainda conta com depoimentos de Marcelo Sabak, ator e diretor teatral; Kelzy Ecard, atriz; Lázaro Ramos, ator e diretor teatral; Jeniffer Nascimento, atriz; e Fernando Philbert, diretor teatral.