No final de  novembro, Gui Fleming lançou o seu 3º álbum em todas as plataformas digitais com edição do selo Porangareté e realização da Secretaria de Cultura de Nova Friburgo e Ministério da Cultura via Lei Paulo Gustavo. “Rua das Magnólias 121” tem dez composições autorais e já chega ao mundo recebendo destaque nos festivais pelo país: Para Nos Molhar levou o prêmio de melhor canção no Festival da Canção de Rio Bonito 2023 e 2º lugar no Festival da Canção de Bela Vista de Minas 2023 e Meio Avoado foi uma das 24 canções selecionadas para o Festival Escrito Nas Estrelas, que ocorreu  em Maricá. 

Rua das Magnólias 121 foi concebido para soar como um filme. Enquanto o cinema trabalha fotogramas sobrepostos, Gui Fleming constrói as narrativas com  sequências de palavras e sons. Uma coleção musical de crônicas cotidianas,  pequenas histórias singelas que se entrelaçam à poética formando uma ficção semi autobiográfica, não linear, com alguns elementos surrealistas. 

“Quando eu era criança, passava horas na locadora de filmes. Cresci em Taubaté, no interior de São Paulo, e lá tinha uma locadora que tinha uma sessão de filmes de arte com filmes italianos, franceses e nacionais. Tinha gente que chamava de “a salinha dos esquisitos”. Foi lá, sob a curadoria da minha mãe, que conheci cineastas como Fellini, Jacques Tatit, Glauber Rocha. Eu sempre quis fazer cinema, mas acabei me formando em psicologia e depois trabalhando com música e produção cultural. Rua das Magnólias 121 é o jeitinho que encontrar de fazer cinema através da música, é o meu 8½”

O título do álbum Rua das Magnólias 121 remete ao endereço da casa onde eu cresci. O álbum é uma pequena coletânea de crônicas e histórias que começa na infância, com Filho da Mãe; passa pelas dores de crescer em Meio Avoado e Aorta; fala sobre amor, amizade, relações familiares, tudo com bastante lirismo e discretos toques surrealistas. A sonoridade é composta pela sobreposição de texturas de cordas: violão de nylon, violão de aço, guitarrón, viola caipira, guitarra, contrabaixo fretless, baixolão, violoncelo se misturam à poesia de Gui Fleming e ao eventual toque da bateria e das percussões.

O álbum é produzido por Rodrigo Garcia, diretor artístico do selo Porangareté. Rodrigo produziu discos de Posada, Chico Chico, Julia Vargas, Cátia de França, além do fantástico Espírito do Som, da Cássia Eller, matriarca do selo. Rodrigo comanda os violões, guitarras e percussões do disco.

 Para o violoncelo, Gui Fleming convidou Federico Puppi, músico que vem construído uma linda história na música, na TV e no teatro: participou da trilha de várias novelas da Globo, como no remake de Pantanal e venceu recentemente o Prêmio APTR de Melhor Trilha Sonora Original pelas peças Ficções e Enquanto Você Voada Eu Criava Raízes: tudo a ver com um álbum cinematográfico como o Rua das Magnólias 121. Completam o time: Arthur Martau (Simone Mazzer, Duo Ant-Art) na bateria,  Jander Ribeiro (ex Plebe Rude) na viola caipira em Mil Sais e Marcelo Bernardes (Chico Buarque) na flauta transversal em Meio Avoado.

Rua das Magnólias 121 é o terceiro álbum de Gui Fleming, sucedendo os discos Bom Maldito (2019) e  O Analista de Taubaté (2022). Em seu melhor momento, o compositor recebeu o Prêmio Funarj de Música Ao Vivo em 2022, foi premiado nos festivais da canção de Rio Bonito (RJ) e Bela Vista de Minas (MG) em 2023 e foi um dos 6 artistas de todo o país selecionados pelo projeto Sesc Nova Música Convida, pelo qual dividiu um show com Jards Macalé em novembro de 2024.

Ficha técnica do álbum:

Gravado, mixado e masterizado por Rodrigo Garcia no estúdio Porangareté em São Pedro da Serra, Nova Friburgo ao longo de 2024

Produção executiva: Gui Fleming

Produção Musical: Rodrigo Garcia

Direção artística: Gui Fleming e Rodrigo Garcia

Capa e identidade visual: Emerson Ferreira

Assistente de Produção: Raphael Parett

Confira! https://www.youtube.com/watch?v=W7rxvXNBy6U&t=6s