A exposição itinerante, que retrata a cooperação suíça na região amazônica, já exibida em Brasília, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro, aberta em 06 fevereiro, prossegue, a pedidos, até 31 de março, no Espaço Arp, na cidade de Nova Friburgo/RJ. No marco da agenda de sustentabilidade e meio ambiente da Suíça no Brasil, a exposição, em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Artística e Cultural Oswaldo Goeldi, apresenta acervos que remontam ao século XIX.

A Embaixada da Suíça no Brasil e o Consulado-geral da Suíça no Rio de Janeiro apresentam a exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade”, projeto em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi, com tecnologia de realidade aumentada, trabalho de Emílio Goeldi, renomado cientista suíço que chegou ao Brasil no século XIX para desenvolver pesquisas e estudos da biodiversidade amazônica, as atividades do Museu Paraense, bem como as contribuições da Suíça pela proteção do meio ambiente e da sustentabilidade.

“A Suíça e o Brasil possuem uma longa história de cooperação em vários âmbitos nos mais de 200 anos de relações bilaterais. A exposição celebra o compromisso histórico da Suíça com a região amazônica nos âmbitos artístico, científico e da sustentabilidade. Ela destaca a trajetória e o trabalho impactantes do zoólogo naturalista suíço Emílio Goeldi e do artista modernista Oswaldo Goeldi, filho de Emílio Goeldi. Para nós é um muito importante trazer a exposição para Nova Friburgo, cidade fundada por emigrantes suíços há mais de dois séculos, reforçando ainda mais a interessa entre os nossos dois países”, declara o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.

“A exposição se ancora em três eixos principais – Legado, Atualidade e Futuro – , refletindo sobre o papel da arte na difusão do conhecimento científico. Um dos objetivos é reforçar a importância da preservação do ecossistema vital e ser uma celebração da cultura, ciência e sustentabilidade suíço-brasileira na Amazônia”, afirma a curadora interinstitucional Lani Goeldi.

“O Museu Emílio Goeldi, que completa 160 anos em outubro de 2026, procura entender a dinâmica socioambiental da Amazônia. Às vésperas da COP30, temos um trabalho estratégico a desenvolver, no levantamento das principais questões que envolvem a floresta e propor soluções para sua conservação”, complementa Nilson Gabas Junior, diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi, Instituto de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações, localizado em Belém/Pará.

A exposição faz parte do programa Road to Belém que reúne uma série de iniciativas e projetos voltados para temas fundamentais como sustentabilidade, inovação e bioeconomia. Esses projetos foram desenvolvidos em alinhamento com as estratégias suíças e brasileiras para a COP30, promovendo iniciativas que abordam uma ampla variedade de temas, como mudanças climáticas e inovação e soluções alinhadas às necessidades do ecossistema brasileiro de empresas, pesquisa e cultura.

SERVIÇO:

O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade

06/02 a 31/03/2025 – entrada franca

Espaço ARP: AV. Conselheiro Julius Arp, 80, Nova Friburgo – RJ

Horário de Visitação: 9h às 21h