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Em maio, o Brasil registrou a maior corrente de comércio em um único mês desde o início da série histórica (1996): US$ 54,4 bilhões. No acumulado anual (US$ 237 bilhões), o avanço foi de 25%, sendo um crescimento de 22% das exportações e 30% das importações. O estado do Rio seguiu essa tendência nacional de crescimento e registrou corrente de comércio de US$ 25,8 bilhões no ano, alta de 27%, mantendo-se em segundo lugar entre as unidades da federação, atrás de São Paulo, de acordo com o Boletim Rio Exporta de junho, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Para acessar o boletim Rio Exporta de junho completo clique no link https://firjan.com.br/rioexporta

As exportações fluminenses exclusive petróleo avançaram 33% no acumulado anual, puxadas pelo crescimento das vendas para o bloco USMCA (EUA, México e Canadá) e Singapura. Os embarques para a Ásia subiram 21%, apesar do recuo de 62% das exportações para a China. Já nas importações exclusive petróleo ocorreu o inverso. As compras da China subiram 77% e houve retração de 17% dos produtos vindos dos outros países da Ásia. Os EUA continuam sendo o maior parceiro, com alta de 41% nos desembarques.

Exportações totais

Já as exportações totais do estado somaram US$ 15,6 bilhões no acumulado anual, alta de 29% ante o mesmo período do ano anterior. O destaque é para o crescimento de 28% das vendas de produtos básicos, principalmente petróleo, que representaram 76% do total. As exportações de semimanufaturados avançaram 44%, com aumento de 52% dos produtos de Metalurgia, segunda principal indústria exportadora fluminense. Os embarques de produtos laminados planos de ferro ou aços subiram 98%, principalmente para o USMCA.

“Com relação ao comércio de petróleo, as exportações fluminenses tiveram alta de 28% ante o mesmo período de 2021, puxadas pela alta do dólar e o preço do produto no mercado internacional. A China manteve-se como o nosso principal destino, com 45% de participação”, destaca Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional. Em paralelo, as importações de petróleo cresceram 93%, tendo como único fornecedor em 2022 a Arábia Saudita.

Por sua vez, as importações do Rio cresceram 24% de janeiro a maio, ante o mesmo período de 2021. Petróleo e gás natural mantiveram a maior participação e subiram 108%. Cabe destacar a indústria de Veículos automotores, reboques e carrocerias (US$ 555 milhões), cujas importações avançaram 16% no acumulado anual, consequência da alta de 46% nas aquisições de automóveis de passageiros (US$ 185 milhões). Só a importação da Argentina subiu 194% no período.