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Ao lado Palácio Pedro Ernesto, Câmara Municipal do Rio e circundado por prédios históricos como o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional, o  Amarelinho, reduto de intelectuais, boêmios, artistas e descolados, testemunhou os principais acontecimentos da cidade nos últimos 100 anos, viveu o apogeu do Rio capital federal e o empobrecimento, com a mudança para Brasília. Acompanhou os tristes anos de chumbo da Ditadura Militar e a luta pela abertura política e as Diretas Já! Viu a transformação do Rio, protegeu e abrigou artistas, fechou suas portas -para tristeza dos clientes e de todo o Rio-, atravessou a pandemia, mas foi comprado pela rede Belmonte e reabre as portas no dia 20 com 60 barris de chope, segundo a coluna do mestre Ancelmo Goés.

 Marcada para o próximo dia 20, Feriado da Consciência Negra, a festa de reabertura promete. A começar pela boa música reunindo Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador, que além de Mestre Moa tem entre seus integrantes Gabriel Cavalcanti, ou Gabrielzinho da Muda para os íntimos.

A Cinelândia, mais uma vez, está em festa!