Ciranda, de Djanira, óleo sobre tela. (Foto: Rogério von Krüger/Divulgação)

Exposição no Paço Imperial reúne 127 obras da Coleção Banerj, um dos principais e mais valiosos acervos de arte modernista do Brasil

Está pelo Rio? Quer uma sugestão? Visite a exposição “A Afirmação Modernista – a paisagem e o popular carioca na Coleção Banerj”, em cartaz no Paço Imperial, no Centro do Rio. São 127 obras da coleção, destacando os painéis de Di Cavalcanti, Marcier, Cícero Dias, Carybé e Banco e muitas obras de artistas referenciais da arte brasileira, como o friburguense Guignard, Pancetti, Portinari, Anita Maldatti e Djanira.

A Coleção Banerj começou a ser formada no início dos anos 1960, por ocasião do quarto centenário de fundação da ex-capital da Colônia, Império, português inclusive, e República. Desde 1998 compõe o acervo do Museu do Ingá, em Niteroi. Diferente da aristocracia e do nacionalismo ligado à conjuntura paulista, o modernismo carioca acentua o caráter popular e a beleza natural da cidade, expressa nos grandes painéis e em outras inúmeras obras que retratam o Rio.

Além de celebrar o centenário da “Semana de Arte Moderna de 22”, um dos maiores marcos na história cultural do País, “A Afirmação Modernista – a paisagem e o popular carioca na coleção Banerj” também retrata a cultura carioca, que pode ser vista nos trabalhos de Djanira, Caribé, Marcier, Cícero Dias, entre outros artistas. As festas de rua, o samba, o candomblé, bem como o Corcovado e o Pão de Açúcar, tornam-se ícones do imaginário da cidade e do povo brasileiro. Do Rio boêmio e folclórico, de Di Cavalcanti, ao Rio oblíquo, de Goeldi, a cidade domina ao coleção.

Dividida em oito módulos expositivos, “A Afirmação Modernista – a paisagem e o popular carioca na coleção Banerj” poderá ser visitada no Paço Imperial até 20 de março de 2022. A curadoria é de Marcus de Lontra Costa e Viviane Matesco.

Mais informações: http://amigosdopacoimperial.org.br/