Foto: Reprodução

Livrarias fecham. Outras, abrem.  E ainda outras, trocam de mãos, como a Sabor de Leitura, em Friburgo, que agora atende por Macondo, referência à cidade fictícia descrita no romance de Gabriel García Márquez, Cem anos de solidão.

O importante é que os livros estão em alta e hoje, 29, comemora-se o Dia Nacional do livro.

 O Sindicato Nacional de Editores de Livros diz que, de janeiro a setembro de 2021, foram vendidos 36,1 milhões de livros, o que representa aumento de 39% em comparação ao mesmo período de 2020.

O Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, divulgou uma pesquisa que mostra que de janeiro até setembro deste ano, foram registrados mais de seis mil autores cariocas e 12.247 livros publicados, um aumento de 45,8% comparado ao mesmo período de 2020.

Com as dificuldades e transformações do mercado, onde Editoras de verdade preferem investir em autores consagrados e best sellers, e os escritórios de agenciamento cobram para publicar,  os autores têm sido atraídos para esse mercado independente e divulgam seus trabalhos pelas redes sociais.

Estão sendo publicados nacionalmente, desde setembro, cerca de 60 títulos diariamente na plataforma – até então essa média era de 40. Até julho, foram 57 mil autores e 72 mil títulos – com esse ritmo, a startup projeta representar 30% dos livros publicados no País até o início de 2022.