Emicida encontra “doce refúgio no quintal” no podcast “Sambas contados”, uma parceria com o Globoplay
Quem acompanha Emicida há algum tempo, com certeza já ouviu as seguintes afirmações: “o samba é o Brasil que deu certo” e “os discos foram os meus livros de história”. Agora, o cantor, compositor e pensador contemporâneo une estas duas ideias em um novo projeto. Trata-se do podcast “Sambas contados”, que foi lançado pela Laboratório Fantasma, dia 11 de março, em parceria com a Globoplay. A cada episódio – ao todo serão dez, lançados diariamente, de segunda a sexta-feira, nas plataformas de áudio –, o artista percorrerá pela história do gênero, indo profundo em temas e desdobramentos nem sempre explorados.
Emicida sempre exaltou a importância de reverenciar aqueles que vieram antes e não foram poucas as vezes que ele fez menções ou conexões com o samba: desde o show em que interpretou o repertório de Clementina de Jesus, passando por sua parceria e amizade com Wilson das Neves, até o seu trabalho de estúdio mais recente, AmarElo, no qual ele usou o termo “neosamba” para definir a proposta de sua sonoridade.
“Em seus mais de 100 anos de história, o samba foi responsável por trazer o ponto de vista da favela e da contribuição africana pro centro do entretenimento brasileiro. Em 2023, a cultura hip hop completou 50 anos. É como se o rap pegasse o bastão do samba para dar continuidade a esse discurso”, afirma Emicida. “Qual é o tamanho do ‘obrigado’ que devemos ao samba e a todos artistas maravilhosos desse gênero? É essa pergunta que queremos responder com o podcast”, ele complementa.
Em “Sambas contados”, Emicida passa por Adoniran Barbosa, Leci Brandão, Dona Ivone Lara, entre outros personagens que fazem desse podcast um rico mosaico da história “do Brasil que deu certo”. “Ouvir um samba é sempre como voltar pra casa e encontrar o doce refúgio do quintal”, finaliza Emicida.