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Para 90,3% dos empresários pesquisados, houve aumento no preço por parte dos fornecedores.

Os empresários do estado do Rio de Janeiro estão prevendo um Natal mais modesto em 2020. De acordo com uma pesquisa sobre as encomendas para a data, realizada com comerciantes fluminenses pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), o volume de pedidos deve diminuir esse ano: 49,7% dos empresários que farão encomendas afirmam que pedirão volume menor do que em 2019, 27,2% pedirão quantidade igual e 23,1% disseram que encomendarão mais produtos esse ano.

A sondagem também apurou que 90,3% dos gestores afirmam que houve aumento no preço por parte dos fornecedores. O levantamento contou com a participação de 411 proprietários de estabelecimentos no estado do Rio, com o objetivo de estimar o volume de encomendas do comércio de bens e serviços na data mais importante do varejo nacional. 

Questionados se pretendiam fazer encomendas para o Natal neste ano, 35,8% dos gestores afirmaram que sim e 64,2% disseram que não pretendem. Este dado revela uma queda de quase 16 pontos percentuais em relação aos que pretendiam realizar a encomenda em 2019.  

Com respeito aos meses em que os empresários fizeram ou farão os pedidos, 57,1% afirmaram que será em novembro, 35,4% escolheram outubro, 29,3% optaram por dezembro. Cerca de 10,9% elegeram o mês de setembro e 2% em agosto. Em 2019, 51,5% pretendiam encomendar em novembro, 38,3% em outubro, 25,6% em dezembro e 16,7% em setembro.  

Os proprietários de negócios também apontaram um aumento no preço dos fornecedores:  90,3% afirmam que houve aumento, 8,5% disseram que os valores estão iguais e apenas 1,3% responderam que os preços estão menores. Em relação aos estoques, 65,1% disseram que está abaixo do planejado, 24,9% igual e 10% acima do planejado.

Os empresários também sinalizaram dificuldades no reabastecimento de produtos: 68,9% dos empresários dizem que estão enfrentando esse problema e 31,1% disseram que não. Tanto os produtos nacionais quanto os importados lideram o ranking relacionado às dificuldades do reabastecimento (ambos com 46,9%), seguido pelos nacionais (45,4%) e importados (7,7%).