Em entrevista ao O Dia, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Jorge Castanheira, falou sobre a indefinição quanto à data dos próximos desfiles na Marquês de Sapucaí. O dirigente afirmou que o Carnaval pode acontecer sem vacina, desde que haja uma ‘imunidade de rebanho’ e que o evento seja liberado pela autoridades sanitárias.

“Acredito que essa imunidade de rebanho, o efeito platô, seja uma possibilidade para a realização do evento, mas quem vai poder definir são as autoridades médicas e sanitárias”, disse o presidente, que completou: “Só haverá Carnaval com a liberação da ciência e com imunização, seja pela vacina ou por essa imunidade de rebanho, isso é consenso entre as escolas. Não colocaremos as pessoas em risco”.

A expectativa é que a Liesa se reúna nos próximos dias com a prefeitura, o governo estadual, a TV Globo e autoridades médicas e sanitárias para discutir o caso.

Porém , na quinta-feira, 27,  o colunista Ancelmo Gois, do O Globo, afirmou que as agremiações anunciarão em setembro o cancelamento dos desfiles de fevereiro. O que foi prontamente compartilhado por várias plataformas e demais veículos de comunicação.

Conselheiro da Beija-Flor, Gabriel David usou as redes sociais para desmentir a informação que as escolas de samba já teriam cancelado os desfiles de fevereiro de 2021.

“Tem uma reunião na Liesa para setembro para decidir o futuro do Carnaval. Se existe uma reunião, é porque não tem nada decidido até então. Até o meados de setembro, a gente não sabe o que vai acontecer no mundo. A gente acompanha várias notícias de vacina e não sabemos qual o plano que a Liesa elaborou para isso. A gente afirmar agora que não vai ter Carnaval 2021 é tão absurdo quanto dizer que vai haver Carnaval em 2021”, disse ao Portal SRzd, do jornalista Sidney Rezende.

  • Fonte: SRzd.com