Quem nunca se encantou com os doces delicados e coloridos que invadiram vitrines de confeitarias e padarias especiais?

É de dar água na boca, não é mesmo?

Ao contrário do que muitos pensam  o Macaron não é um doce tipicamente parisiense. Na verdade, o  docinho surgiu na Itália. A palavra deriva das palavras italianas ‘macaroni’ e ‘maccherone’, que significa ‘massa fina’.

Em meados do no século XVI surgia em Veneza o macaron, que foi aos poucos ganhando popularidade entre os italianos, graças à simplicidade e à leveza. Por volta de 1533 o docinho foi levado à França, para o casamento de Catarina de Médici e Henrique II. Após o casamento real, o macaron ganhou fama em todas as regiões francesas.

Até o momento o Macaron era apenas um biscoitinho de uma única camada sem recheio, no entanto, no século XIX, o doce passou a ser produzido com duas camadas unidas por diferentes tipos de recheios, tais como, geléias, cremes e ganaches. Este grande feito gastronômico foi de Pierre Desfontaines, chefe de uma das mais famosas docerias de Paris a pâtisserie Ladurée.

Em 1972, o macaron é popularizado pela produção das beatas francesas carmelitas Marguerite Gaillot e Marie-Elisabeth Morlot. As irmãs do convento Santíssimo Sacramento em Nancy passaram a comercializar o biscoito de amêndoas, o que garantiu ao macaron a grande fama parisiense.

Mas e as cores? Os vários tons de cores, nas quais o macaron é encontrado, foram propostas pelo grande chef Pierre Hermé, que embora tenha alterado a cor do doce, manteve sua textura e cremosidade.