Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) é o novo centro de preservação da memória e história da Pequena África

“Samba no asfalto” de Heitor dos Prazeres. / Foto: Reprodução

Um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África – nome dado por Heitor dos Prazeres a um área da Região Portuária-, o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), vizinho ao Cais do Valongo (Patrimônio Mundial), na Gamboa, será inaugurado hoje, 23, depois de quatro anos de espera. O espaço foi criado em 2017, via decreto, mas nunca funcionou como tal. A atual gestão da Secretaria Municipal de Cultura executou a limpeza e o restauro do espaço que se tornará o novo centro de preservação e valorização da história preta da Pequena África.

No equipamento, o público terá a chance de conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos de matriz africana que dialogam com o espaço. Por ser um museu de território, as edificações e os elementos urbanos também são catalogados como acervo territorial. O Muhcab foi concebido para ser um museu de tipologia híbrida nas categorias céu aberto, responsabilidade social, histórico e território.

Em maio deste ano, o Muhcab ganhou um site criado da cooperação internacional da Prefeitura do Rio com a Unesco, via Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o projeto Territórios Negros: https://www.rio.rj.gov.br/web/muhcab.