É claro que o cancelamento ou adiamento do carnaval trará muitas conseqüências. Pois além de gerar diretamente milhares de postos de trabalho, as escolas de samba movimentam uma extensa cadeia produtiva que atinge desde fornecedores de insumos até as indústrias do turismo, de televisão e rádio.

O trabalho de costureiras, aderecistas, soldadores, artesãos, pintores, carpinteiros e cenógrafos resulta não só numa grande festa, mas também no sustento de inúmeras famílias o ano inteiro, além de movimentar a economia informal do estado.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a festa movimentou R$ 8 bilhões na economia do País em 2020. O valor representa um aumento de R$ 80 milhões em relação ao ano passado. Só o carnaval carioca movimentou cerca de R$ 2,6 bilhões. Do total de 25,4 mil contratações previstas para todo o Brasil no carnaval, 8,5 mil ficaram concentradas no estado do Rio.

Então, você pode até não gostar do carnaval, mas tem que respeitar.

Solidários, carnavalescos como o nosso Jorginho Freitas, Quitéria Chagas e Milton Cunha, entre outros tantos,  estão à frente do movimento #Não é só Folia. Mais uma ação voltada para ajudar os trabalhadores dos barracões das escolas de samba, que, por causa da pandemia e da indefinição sobre o desfile de 2021, passam por sérias dificuldades financeiras.

Com os trabalhos parados por causa da pandemia do novo coronavírus você já se perguntou como estão sobrevivendo os verdadeiros “heróis do carnaval”?