Por Igor Arraes

No dia 17 de novembro de 1917, morria o progenitor da escultura moderna – o francês François-Auguste-René Rodin.

Rodin é um dos poucos escultores conhecidos. Essa proeza se deve à sua obra-prima: ‘Le Penseur’. Depois de ‘Davi’ de Michelangelo, ‘O Pensador’ de Rodin talvez seja a 2ª escultura mais famosa do mundo.

Criado originalmente em 1880, O Pensador’ teve sua primeira versão intitulada ‘O poeta’. A versão mais conhecida foi finalizada em 1902, com 1,89m de altura. Ela retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.

Convidado a elaborar uma porta decorativa em Paris, Rodin idealizou a ‘Porta do Inferno’ – inspirado na obra literária ‘Divina Comédia’ (1304), de Dante Alighieri.

Ele criou um enorme portal com 180 figuras feitas em bronze, na qual ‘O pensador’ é a figura de maior destaque e representa o próprio Dante Alighieri (que, além de autor, também é personagem da peça).

A escultura está nua porque Rodin, grande admirador de Michelangelo, queria uma figura heróica, como as de seu ídolo, para representar o pensamento assim como a poesia.

Sobre sua obra, Rodin falou:

– “O que faz o meu pensador pensar é que ele pensa não só com o cérebro, com as sobrancelhas, as narinas distendidas e os lábios comprimidos; mas com cada músculo de seus braços, costas e pernas, com o punho cerrado e o aperto dos dedos do pé.”

Fica a pergunta: No que estaria pensando ‘O Pensador’ de Rodin?

O autor: Igor Arraes de Alencar é friburguense. Aficionado por Geografia e História, já rodou por mais de 50 países nos quatro cantos do mundo. Também amante de Português, Matemática, Química, Biologia, Física e Astronomia, escreve sobre fatos históricos e curiosidades da vida, unindo a Arte à Ciência, mesclando todas essas matérias que ama.