Orquestra Johann Sebastian Rio abre a programação de abril da Sala Cecília Meireles, dias 1 e 2
A abertura da programação do mês de abril da Sala Cecília Meireles ficará à cargo da moderna e arrojada Orquestra Johann Sebastian Rio. Com a participação da soprano Nivea Freitas e do contra-tenor Savio Faschet, sob regência do seu diretor artístico Felipe Prazeres, a orquestra apresentará obras de Giovanni Battista Pergolesi (Stabat Mater), Paul Hindemith (Cinco Peças para Orquestra de Cordas, op. 44) e Wolfgang Amadeus Mozart (Divertimento em Ré Maior), um programa que vai ao encontro do objetivo do grupo em divulgar os clássicos em sintonia com o mundo contemporâneo.
Formada por músicos renomados do quadro das grandes orquestras sinfônicas do Rio, a Orquestra Johann Sebastian Rio atua ao vivo e online com grande variedade de concertos e vídeos, tendo parceiros no Brasil, Itália, Argentina e Alemanha e sendo uma das orquestras de câmara de mais destaque no país. Fundada em 2014 por Felipe Prazeres junto com os violistas Eduardo Pereira e Ivan Zandonade, e, posteriormente, com a produtora Vanessa Rocha, foi a primeira orquestra brasileira a ter sua estreia primeiramente na Internet – além de ser também reconhecida por suas interações com a literatura, a dança e o teatro e por ter forte atuação no audiovisual, produzindo curtas roteirizados e vídeos musicais.
Para João Guilherme Ripper, compositor, maestro e diretor da Sala Cecília Meireles, a orquestra “é uma das melhores novidades da música de concerto nos últimos anos – seus músicos fazem parte de uma geração brilhante, que alia juventude, excelente técnica, musicalidade, compromisso com a qualidade e um entusiasmo contagiante”. Neste sentido, para esta apresentação específica, Ripper optou em criar um programa que coloca em evidência algumas das virtudes da Johann Sebastian Rio. “Estou certo de que a densa textura contrapontística das obras de Pergolesi, Hindemith e Mozart será amplamente favorecida pela transparência das cordas. Assim como a dimensão poética do sagrado e do drama estará presente na interpretação do “Stabat Mater””, conclui.
Felipe Prazeres
Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres atua como spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) desde 2001. Foi um dos criadores da Academia Juvenil, projeto educativo da OPES onde desenvolve um trabalho de orientação musical de cerca de 35 jovens músicos a cada ano, oriundos de projetos sociais. De 2014 a 2018, foi maestro assistente de Isaac Karabtchevsky. É diretor artístico e cofundador da orquestra Johann Sebastian Rio, principal orquestra de câmara do Rio de Janeiro e uma das mais promissoras do país. Atua ainda como spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, onde também rege concertos desde 2013.
Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI. Seu repertório inclui a música barroca, grandes sinfonias e concertos clássicos, românticos e modernos, além de música popular. Foi o primeiro regente a dirigir uma obra de Mahler com a Orquestra Sinfônica da UFRJ, a “Sinfonia nº 4”. Em 2018 esteve a frente dessa mesma orquestra na Opera “ A Flauta Mágica”, de Mozart. Na Orquestra Petrobras Sinfônica, entre seus projetos especiais, regeu os concertos “Ventura Sinfônico – Los Hermanos”, que gerou um DVD, e “Thriller Sinfônico – Michael Jackson”, da Série Álbuns. Com a mesma orquestra, regeu os infantis “Os Saltimbancos” e “Arca de Nóe”, que geraram dois álbuns, e “Balão Mágico”. Na Johann Sebastian Rio dirige concertos com repertório de todas as épocas, mas com especial atenção à música barroca.