Pesquisa Sebrae aponta que 44% dos empreendedores do Estado do Rio de Janeiro consideram o aumento do custos dos insumos (mercadorias, combustíveis, aluguel e energia) os principais entraves para que a situação financeira da sua empresa volte ao patamar anterior à pandemia. Para 32% o principal motivo é a falta de clientes, seguida por dívidas com empréstimos (8%), dívidas com impostos (4%). As dívidas com fornecedores (2%) completam a lista.

Por conta da crise, 59% das empresas estão operando com mudanças ou adaptações. Ao mesmo tempo, 23% não alteraram a sua operação, 13% interromperam temporariamente o funcionamento da empresa e 6% decidiram fechar seu negócio de vez.

“Nos últimos dois anos, houve uma verdadeira mudança de postura, tanto do empreendedor quanto do cliente. A internet e a conectividade ajudam a reposicionar as empresas no mercado e atingir um novo público. Aqueles que conseguiram virar a chave obtiveram melhores resultados. Com um toque o cliente abre um leque de opções. Por isso, as empresas entendem que precisam de investimentos para superar esse desafio”, explica o coordenador de Mercado do Sebrae Rio, Glauco Nunes.

Para a retomada os donos dos pequenos negócios pretendem investir em marketing, capacitação e na produção de novas soluções. A pesquisa revelou que 27% vão apostar na divulgação do negócio, 14% querem modernizar o negócio com novos produtos ou processos, outros 14% visam ampliar mix de produtos ou serviços, 10% ampliarão a capacidade produtiva ou de atendimento, 9% investirão em capacitações empreendedoras, 8% reformarão o estabelecimento, 2% farão investimentos na capacitação de funcionários e 17% não pretendem fazer investimentos.

“Empreendedorômetro” do Sebrae

Confira abaixo o sentimento dos empreendedores em relação à retomada econômica do seu negócio segundo a última pesquisa do Sebrae

48% dos empreendedores dizem que ainda possuem dificuldades para manter seu negócio

25% acreditam que as mudanças foram valiosas para o seu negócio

14% acreditam que o pior já passou

13% estão animados com as novas oportunidades