Os minicontos começam a surgir no século XX e são o resultado de um processo de miniaturização do conto, como defende o estudioso Marcelo Spalding (2008)[2]. A partir dos anos 1960, depois que o escritor guatemalteco Augusto Monterroso (1921–2003) publicou O dinossauro – considerado por muitos como o miniconto mais famoso do mundo, possuindo apenas sete palavras! –, o gênero em questão começa a ganhar notoriedade, popularizando-se ainda mais na passagem do século XX para o XXI.

Estamos vivendo no tempo breve. No espaço breve. Não há quase tempo para pensar, para dizer, para fazer. E como fica a escrita neste contexto? Existe a tendência, quase a necessidade de escrever – e de ler – microcontos, que são contos com até cento e cinquenta caracteres, incluindo pontuação e espaços.

O Instituto Edith Blin  promove o workshop “Microcontos: uma tendência minimalista”, com a facilitadora Aline de Moraes, professora com quase 20 anos de estrada, contadora de histórias e escritora.

Link de inscrição: https://bit.ly/inscritomicrocontos