Clareamento dentário na visão do cirurgião-dentista Rogério Espíndola
Manter a higiene bucal é fundamental para a saúde. Mas, além da escovação, após lanches e refeições, o clareamento também é recomendado pelos dentistas. No entanto, vale ressaltar que este procedimento é feito sob a supervisão de um profissional. Geralmente, é recomendado quando os dentes apresentam cor amarelada devido a pigmentos externos, resultantes do excesso de alguns alimentos e bebidas mais escuras, como o vinho e o café, portanto agentes causadores da pigmentação.
Tempo determinado. O Dr. Rogério Espíndola, cirurgião dentista, explica que o tratamento é realizado a cada seis meses, ou ainda, anualmente. “Não é um procedimento constante, conforme a higienização normal. Além de evitar produtos pigmentados, eu aconselho parar de fumar. O cigarro traz uma mistura de diferentes substâncias químicas e, entre elas, a nicotina e o alcatrão. E os resíduos, se alojam nas gengivas. Não é recomendável!”.
O Dr. Espíndola menciona dois tipos: a laser e o caseiro.
Laser: envolve uma concentração maior do gel clareador. Em seguida, é feita a aplicação do laser, que intensifica a ação da substância. Com isso, o procedimento se torna mais rápido. Cada sessão dura, em média, 1 hora e pode ser semanal. A recomendação é que haja de duas a três visitas ao consultório para que os resultados finais sejam alcançados.
Caseiro: o próprio paciente faz a aplicação do gel. São feitas moldeiras personalizadas e o gel clareador é aplicado nelas. Deve ser utilizado de 1 a 4 horas por dia. O seu uso deve ser diário ou na periodicidade indicada pelo dentista. Em média, dura até duas semanas.
Quanto às contraindicações, Rogério Espíndola afirma que a técnica não deve ser aplicada em: “gestantes, menores de 15 anos, pessoas com cáries, com problemas de formação de esmalte, com dentes manchados por tetraciclina na infância e alérgicos a componentes do gel clareador”, finaliza.